Com o objetivo de
Estimular a atuação dos adolescentes nos espaços onde vivem e convivem para que
sejam agentes de mudanças reais, em sua vida pessoal e comunitária, bem como
contribuir para criação de redes de adolescentes no desenvolvimento,
participação e formação de uma geração com maior leitura crítica do mundo,
visão de futuro e compromisso com as mudanças necessárias para promoção de saúde
e cidadania, o Núcleo de Cidadania dos Adolescentes – NUCA em parceria com o
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA, Secretaria
Municipal de Saúde – SMS, Secretaria Municipal de Educação, e apoio da Prefeitura Municipal de Fronteiras Piauí, realizou
mais uma Oficina “SABER PREVENIR-SE DE
DOENÇAS E PROTEGER OS OUTROS E A SI MESMO DAS DST’S E DO HIV-AIDS”.
A Oficina é um
espaço de sensibilização e mobilização da sociedade, através da leitura dos
adolescentes a respeito das políticas públicas, onde o público infanto-juvenil
poderá fortalecer seu papel como protagonista e cidadão de sua própria
história.
A coordenadora Inácia de Sousa Ribeiro, articuladora do
Selo UNICEF no município fez a abertura do trabalho, logo em seguida Moisés
Ferreira do Nascimento, Psicólogo e Instrutor das Oficinas, fez uma breve comentário
sobre as oficinas anteriores e deu
início as atividades com o foco na exposição das DST’S mais comuns bem como
mostrou o retrato da AIDS, suas consequências e como prevenir essas doenças.
No primeiro momento
a oficina foi desenvolvida de maneira expositiva, utilizando-se de recursos
audiovisuais (data show, caixa de som) com a participação direta dos Jovens na ação
de prevenir-se, com a exposição do preservativo masculino e feminino e como
utilizá-los da maneira adequada, onde os Adolescentes reagiram com muita
euforia, risadas e também seriedade. No segundo momento, de maneira dinâmica,
empolgante e descontraída, divididos em dois grandes grupos, foram provocados a
fazerem uma avaliação da atuação dos jovens sobre atitudes de risco, informação
e prevenção das DST’S/ AIDS, foram levantados alguns questionamentos, tais como:
1.
A maioria dos jovens tem aceso a informação sobre as
DST’S/ AIDS?
2.
Que meios de comunicação e informação esses jovens
podem usar para se informar a respeito e se prevenir?
3.
Como os jovens e adolescentes podem contribuir para a
prevenção dessas doenças?
4.
O que você faria se descobrisse que na sua escola tem
alguém portador de HIV/AIDS?
Por fim, terminamos
essa etapa, com a certeza de que apesar de a ‘Adolescência’ ser um conceito em
construção. Historicamente vista como uma etapa problemática, começa a ser
compreendida a partir do potencial do sujeito que vivencia esse ciclo de vida.
Para entender essa fase única de desenvolvimento físico, psíquico, social e
intelectual, é preciso que percepções estereotipadas sejam superadas e que se
conquiste o direito de ser adolescente. Nesse sentido, acreditamos que essa
geração é promotora do desenvolvimento que queremos agora, e a sustentabilidade
necessária para o futuro, por isso, a participação, envolvimento e construção
coletiva de práticas que impactem na vida desses jovens e adolescentes e de
suas comunidades são fundamentais.